Gestores estaduais se reuniram, no final de semana, com os moradores de Caldeirão, em Amarante, a 162 km de Teresina, para conhecer a realidade e ouvir as reivindicações das 48 famílias que vivem no lugar que foi reconhecido como comunidade quilombola há pouco tempo. E a principal foi a construção de uma estrada de acesso da BR 343 à comunidade distante 60 km de Amarante.

O presidente do Conselho Comunitário da Comunidade Quilombola Caldeirão, Raimundo Nonato da Conceição, ficou feliz com a visita dos gestores das Secretarias da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos, Agricultura Familiar e Relações Sociais, Interpi e Defensoria Pública. “ É a primeira vez que nós recebemos a visita de lideranças. É uma visita histórica que enriquece nossa comunidade e que traz expectativa para nós.”

Raimundo Nonato contou que além da estrada de acesso, os moradores solicitaram apoio para o fortalecimento do artesanato, calçamento e moradia. Ele informou que a comunidade já existe há muito tempo, mas só conseguiu ser reconhecida como comunidade quilombola há menos de um ano. 

A secretária da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos, Regina Sousa foi quem fez o convite para os gestores visitarem a comunidade. E destacou que é preciso que os gestores conheçam a realidade de cada localidade para saberem como vivem, ouvirem as reivindicações e o que as pessoas realmente necessitam. E contou que como senadora recebeu um pedido de uma colmeia de um morador de uma comunidade e ao visitar essa comunidade, descobriu que essa não era a demanda dos moradores. “Eles queriam era obra de infraestrutura.”

Regina Sousa informou que todas as demandas recebidas na comunidade Caldeirão serão encaminhadas para os órgãos competentes para que possam atender as reivindicações dos moradores.