O Comitê Estadual Intersetorial de Atenção e Atendimento às pessoas refugiadas, migrantes e apátridas no Piauí realizou, na manhã de hoje (29) a sua primeira reunião de alinhamento das políticas e encaminhamentos para posse de seus membros e ações técnicas. Estiveram presentes representantes da a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e também da secretaria da Assitencia Social do Ministério do Desenvolvimento Social.
Com o objetivo de dar celeridade às ações e políticas públicas voltadas para as pessoas refugiadas, migrantes e apátridas que se encontram hoje no Piauí, o Governador do Estado, Rafael Fonteles, instituiu, no dia 10 de março, o Comitê Estadual Intersetorial de Atenção e Atendimento às pessoas refugiadas, migrantes e apátridas no Piauí.
O comitê será responsável por tomar providências por parte dos órgãos estaduais e municipais em conjunto com a sociedade civil para promover, articular, monitorar e avaliar a promoção do bem-estar, da assistência e da integração de políticas públicas em território estadual para pessoas refugiadas, migrantes e apátridas.
A Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos -Sasc, disponibilizará o suporte administrativo, operacional, logístico e financeiro para o funcionamento do Comitê, podendo firmar parceria com os demais órgãos estaduais para garantir as condições necessárias ao funcionamento.
Capacitação
Nos dias 27 e 28 de março equipes do governo e entidades envolvidos com a situação dos refugiados, participaram de uma capacitação para compreender melhor a situação em que se encontram hoje os refugiados, não só no Piauí, mas no Brasil e no Mundo, além de discutir ações e competências cabíveis.
“Essa capacitação foi exatamente para esta compreensão do que sejam refugiados, como atuar, qual a política nacional efetivada com pessoas refugiadas, que, no caso do Piauí, são os venezuelanos da etnia Waraos”, explica a Superintendente de Direitos Humanos da Sasc, Sonia Terra, que avalia como de extrema importância a criação do comitê.
Houve ainda a realização de curso de formação para 12 educadores Waraos e pessoas de organizações parceiras que atuam diretamente com os refugiados.
Além da Sasc, que atuará por meios das Superintendências de Assistência Social e de Direitos Humanos, também farão parte do comitê representantes da Secretaria de Educação, Secretaria de Relações Sociais, prefeituras, Universidades Federal e Estadual, OAB, sociedade civil organizada, entre outros parceiros que já atuam diretamente com refugiados.
RefugiadoA condição de pessoa refugiada, migrante ou apátrida será reconhecida pela autoridade competente, quando atendidos os requisitos estabelecidos pela legislação nacional e internacional que regem a matéria.