A capacitação de técnicos dos
Centros de Referência de Assistência Social de Teresina aconteceu nesta
terça-feira (15).
Aprovado pela Assembleia
Legislativa e sancionado no ano passado, o Programa Piauí Acolhe começa a
ampliar o atendimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade
que tenham ficado órfãos em razão da pandemia. Na manhã desta terça-feira (15),
a Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos
(SASC) realizou, no auditório do Cineteatro da Assembleia, a capacitação de
técnicos dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) de Teresina,
portas de entrada do programa.
O secretário estadual de Assistência Social, deputado Zé Santana (MDB),
enfatizou que o Piauí foi o primeiro estado a conceder um benefício específico
para o atendimento dos órfãos da covid. "Além da indiscutível sequela que
ficará em todos aqueles que perderam o pai ou a mãe, muitas vezes fica a
consequência de não ter a menor condição de ter uma vida digna, de ter acesso a
escola, de ter um acompanhamento. É um programa um tanto ousado, dada a
durabilidade dele, que visa atender com uma bolsa mensal de quinhentos reais
até que essa criança ou adolescente complete 18 anos", enfatizou Zé
Santana.
O Piauí Acolhe contempla crianças e adolescentes que estejam residindo no Piauí
há pelo menos um ano antes da situação de orfandade e cuja família possuísse
renda de até três salários mínimos. A diretora de Gestão do SUAS/SASC-PI,
Rosângela Sousa, ressaltou que os responsáveis pela guarda de órfãos que
atendem aos requisitos do programa devem procurar uma das unidades do CRAS.
"Estamos iniciando. Temos pouco mais de uma dezena de assistidos. A partir
de agora é que a gente deslancha. Estamos na relação com os municípios. É um
projeto novo, consequência de algo que deixou todo mundo muito abatido, mas com
o compromisso de, a partir de qualquer idade, sendo menor de 18 anos, o
município localize essas crianças", disse Rosângela Sousa.
Fonte: ALEPI